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Evolução das pectinas comerciais

A pectina refere-se a uma família de oligossacarídeos e polissacarídeos com características comuns, embora extremamente diversos na sua estrutura.

As primeiras citações sobre a pectina datam de um artigo inglês de 1750, sobre preparação de geleia de maçã. Sua descoberta, enquanto composto químico, foi feita em 1790 e, no ano de 1824, foi caracterizada como composto das frutas responsável pela formação do gel, tendo o nome sugerido de pectina, proveniente do grego πηχτοζ, que significa "espesso".

A ocorrência de substâncias pécticas diferindo em solubilidade e facilidade de extração é conhecida desde 1848, quando foi reportada a existência de um precursor péctico insolúvel em água, denominado posteriormente de protopectina, da qual se obtém os ácidos pectínicos, a partir da hidrólise, pela ação das enzimas poligalacturonases.

Até meados de 1930, a pectina era considerada como uma pequena estrutura cíclica; em 1923, foi sugerido que era um polímero complexo.

A obtenção de um extrato líquido de pectina foi registrada em 1908, na Alemanha, e o processo propagou-se rapidamente para os Estados Unidos. A produção de pectina desenvolveu-se aos poucos, no início do século XX, na Europa e nos Estados Unidos, usando principalmente o bagaço de maçã. A primeira fábrica de pectina cítrica foi construída em 1926, na Califórnia, nos Estados Unidos.

O potencial uso e aplicação do bagaço de maçã, subproduto até então descartado da produção do suco, foi descoberto na década de 1930. Já em 1940, cerca de 60% da pectina produzida no mundo era de bagaço cítrico, devido a abundância de matéria-prima gerada pela industrialização de sucos.

A definição exata de pectina comercial utilizada na indústria alimentícia tem variado ao longo dos anos, à medida que sua estrutura e relação com outros polissacarídeos vegetais contendo unidades de ácido galacturônico se tornaram mais claras. Essa classe mais ampla de substâncias pécticas tem sido estudada extensivamente, tanto em relação a sua biossíntese, quanto ao seu envolvimento na estrutura dos tecidos vegetais. Muitos desses materiais contêm quantidades substanciais de uma gama de açúcares neutros, especialmente arabinose e galactose, com quantidades menores de ramnose, xilose e glucose, e estão frequentemente associados a outros polímeros contendo açúcares totalmente neutros.

Industrialmente, o termo pectina é usado de forma genérica para designar preparações de galacturonoglicanas hidrossolúveis, com graus variáveis de éster metílico e de neutralização que são capazes de formar gel. Alguns dos grupos carboxila da pectina estão metilados, alguns estão na forma livre e outros na forma de sais de sódio, potássio ou amônio, mais frequentemente na forma de sódio.

De forma geral, a pectina comercial é caracterizada pelo alto teor de ácido galacturônico, o que se tornou parte da sua definição legal para uso como aditivo alimentício.








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