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O tipo certo de bebida esportiva para cada atividade

De forma geral, as bebidas esportivas são formuladas para prevenir a desidratação; fornecer carboidratos para aumentar a energia disponível; fornecer eletrólitos para repor as perdas por transpiração; estar em conformidade com os requisitos impostos pelas autoridades reguladoras; e o mais importante, ser altamente palatável.

Os benefícios potenciais derivados do consumo de bebidas esportivas dependem de quais componentes do líquido ingerido entram no sistema vascular e da rapidez com que esse transporte ocorre.

Basicamente, existem três tipos de bebidas esportivas: hipotônicas, isotônicas e hipertônicas, incluindo nesta última os hidrogéis. A diferença está na concentração (tonicidade) semelhante ao sangue humano, que tem uma osmolaridade de aproximadamente 280 a 300mOsm/l. Essa semelhança é importante no mundo das bebidas esportivas, pois afeta a quantidade de energia (carboidrato) que pode fornecer e a rapidez com que o organismo pode absorver em sua corrente sanguínea para substituir o fluido perdido através do suor.

Tecnicamente, a maioria das bebidas esportivas tradicionais se enquadram na categoria isotônica, que, supostamente, são semelhantes em concentração ao sangue humano (aproximadamente 290mOsm/L). Teoricamente, fornecem uma quantidade razoável de energia e limpam o intestino prontamente.

Geralmente, possuem cerca de 6% a 8% de carboidratos e, portanto, fornecem de 1,5 a duas vezes a quantidade de carboidratos que a maioria das bebidas hipotônicas (30g de carboidratos por porção de 500ml), o que geralmente é mais útil para exercícios de curta duração e alta intensidade, nos quais a ingestão rápida de carboidratos pode ser mais importante do que evitar a desidratação.

Já as bebidas hipertônicas são mais concentradas do que o sangue (>300mOsm/L), o que normalmente ocorre por serem formuladas com muitos carboidratos para maximizar a entrega de energia como forma de alimentar atividades de alta intensidade. Entregam grandes quantidades de calorias ou certos macronutrientes de forma rápida e eficiente na corrente sanguínea. As calorias líquidas tendem a ser mais facilmente absorvidas do que as sólidas, que precisam de mais trabalho do organismo para quebrá-las. São indicadas exclusivamente nos momentos em que se deseja obter calorias o mais rápido possível, mas quando a hidratação não é uma grande prioridade.

A relativamente nova geração de bebidas Hidrogel se enquadra na categoria de bebidas hipertônica, junto com a maioria das bebidas de recuperação, com a adição de proteína como outro importante ingrediente.

Os hidrogéis são comercializados com base no fato de que podem reduzir o desconforto gastrointestinal e aumentar as taxas de absorção de carboidratos, pois reagem com o ácido estomacal para se tornar um gel. Alguns contêm até 80g de carboidratos por porção de 500ml e possuem uma osmolaridade de 490mOsm/l, o que é atraente quando a entrega de energia é o objetivo principal.

Com relação as bebidas hipotônico, em termos simples, os fluidos tendem a ser absorvidos pela corrente sanguínea mais rapidamente, mas fornecem quantidades menores de carboidratos por unidade de volume. Essas bebidas criam um gradiente osmótico favorável, pois são de concentração mais baixa do que o sangue (<280mOsm/L), de modo que a água nelas flui naturalmente através da parede intestinal para os vasos sanguíneos, movendo-se de uma área de menor concentração de soluto (o intestino) para uma área de maior concentração (o sangue) por osmose.

São geralmente de baixa concentração por serem formuladas com pequenas quantidades de carboidratos (até uma solução de 6%), pois estes tendem a constituir a maioria dos itens diluídos em bebidas esportivas. Portanto, as bebidas hipotônicas devem ser sua opção preferida se o objetivo principal for a hidratação, ao invés do fornecimento de grandes quantidades de energia.

A bebida esportiva ideal deve fornecer uma taxa de esvaziamento gástrico rápida; equilíbrio de fluidos corporais; minerais que são normalmente perdidos pelo suor; e uma fonte adequada de carboidratos para auxiliar no fornecimento de energia e desempenho. Portanto, para a escolha da bebida esportiva adequada é primordial examinar a atividade do atleta. Além disso, a bebida deve ser analisada por suas propriedades de hidratação, seu esvaziamento gástrico e taxas de absorção através do intestino delgado e os tipos de carboidratos e eletrólitos presentes. Cada uma é projetada para um uso específico e não deve ser usada para outros fins.

As bebidas para reposição de líquidos, por exemplo, são absorvidas tão rapidamente quanto a água e normalmente são usadas em atividades que duram menos de duas horas. Podem ser usadas em substituição da água e devem ser consumidas antes, durante e após a atividade física. Muitos substitutos de líquidos contêm polímeros de glicose que fornecem uma taxa de esvaziamento gástrico mais rápida e fonte de energia. Portanto, algumas dessas bebidas se enquadram em duas categorias, ou seja, bebidas para reposição de líquidos e bebidas que carregam carboidratos.

Já as carregadas de carboidratos, que incluem bebida esportiva com desempenho de resistência máxima. A diferença entre as bebidas de reposição de fluidos e as carregadas com carboidratos é que os carregadores de carboidratos produzem mais glicogênio muscular para maior resistência. Essas bebidas devem ser usadas antes e após os eventos de ultra resistência para aumentar a ressíntese de glicogênio muscular após o exercício.

Por fim, existem os suplementos nutricionais fortificados com vitaminas e minerais, que ajudam os atletas a manter uma dieta equilibrada. Os atletas que precisam perder peso podem usar essas bebidas para repor parte da sua ingestão de alimentos rica em gorduras e calorias. Por outro lado, esse tipo de bebida pode ser consumida com as refeições para aumentar o conteúdo calórico e ganhar peso.

Apesar de existirem produtos específicos para cada tipo de atividade física, a ideia de melhoria de desempenho por meio do uso de bebidas esportivas é um tema muito controverso, já que os mecanismos que levam a essa melhoria não são claros, principalmente com relação aos carboidratos.

A alimentação com carboidratos durante o exercício pode poupar glicogênio muscular e hepático. Quando os estoques de glicogênio muscular se esgotam durante o exercício, a alimentação com carboidratos pode manter os níveis de glicose no sangue, permitindo que o uso de carboidratos e a produção de energia continuem em altas taxas. Nesse contexto, a melhoria do desempenho está associada ao consumo de pelo menos 25g a 30g de carboidrato por hora; meta que pode ser alcançada com a ingestão de líquidos com solução de carboidratos a 6%.

Alguns estudos demonstram que a ingestão de uma solução hipertônica de carboidratos a 30% resulta em aumento da captação e oxidação de glicose no músculo ativo, diminuição da mobilização de gordura, aumento da gliconeogênese e maior liberação de glicose do fígado, o que resultaria no uso de carboidratos muito rápido e de fontes erradas.

Outros estudos observaram que, embora a suplementação de carboidratos não melhorasse significativamente o desempenho geral, atrasavam o início da fadiga durante os últimos 30 minutos de uma sessão de exercícios.

Diante dos estudos expostos, concluiu-se que se uma dieta rica em carboidratos precede a atividade atlética, o tipo de bebida esportiva ingerida não tem efeito na melhora do desempenho. Porém, durante exercícios prolongados (> 2 horas), as bebidas carregadas de carboidratos podem ajudar a manter os níveis de glicose.








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