Seguindo conselhos generalizados para reduzir o consumo de açúcar, a maioria dos consumidores diz ter se tornado mais consciente da ingestão de açúcar, de acordo com a Euromonitor. Embora seja possível escolher opções com menos açúcar na maioria das categorias de alimentos, a confeitaria geralmente usa o açúcar como ingrediente principal, dificultando a seleção de alternativas melhores. O cozimento do açúcar é a base da maioria dos doces e chocolates, fornecendo sabores a granel e caramelizados necessários.

Embora o comportamento do consumidor seja um dos principais impulsionadores da tendência de redução do açúcar, o interesse pelo assunto é quase duas vezes maior entre as empresas, de acordo com pesquisa recente da Spoonshot, não apenas como resultado da pressão do consumidor, mas também porque alguns fabricantes identificaram uma oportunidade de mercado, pois a mudança de hábitos alimentares abre novas possibilidades de indulgência permitida.

As opções convencionais existentes incluem o uso de adoçantes a granel, como polióis, ou outros adoçantes de alta intensidade em combinação com fibras. No entanto, a Spoonshot destaca que a naturalidade é um atributo importante para os consumidores e alguns desses ingredientes podem não passar despercebidos.

As opções emergentes que atendem a essas demandas incluem resíduos reciclados do processamento de frutas que são convertidos em adoçantes, incluindo cascas de banana, maçãs e peras e polpa de cacau. Grandes empresas começaram a explorar essas opções e já lançaram produtos adoçados com polpa de cacau, por exemplo, mas técnicas de processamento aprimoradas são necessárias para aumentar os rendimentos e reduzir os custos.

Outra preocupação para os confeiteiros é se existe demanda suficiente do consumidor para variantes com baixo teor de açúcar. De acordo com a Spoonshot, mesmo grandes empresas têm lutado para atrair interesse em produtos de confeitaria com baixo teor de açúcar.

Alguns fornecedores sugerem que os fabricantes podem reduzir o açúcar gradualmente e simplesmente não destacar a redução de açúcar na embalagem, talvez cortando o açúcar em 5% ao ano em direção a uma meta de 30% para permitir que os consumidores tenham tempo para se adaptar ao produto.

Fonte: Fi Global Insights