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Microalgas em suplementos nutricionais

Com os consumidores exigindo produtos nutricionais sustentáveis, as matérias-primas derivadas de microalgas testemunharam um grande crescimento nos últimos anos, principalmente no campo de alimentos e suplementos dietéticos.

As microalgas são uma das fontes mais exploradas de ingredientes naturais, como proteínas, carboidratos, lipídios, polissacarídeos, ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs), vitaminas, minerais e vários outros compostos bioativos, sendo que muitos deles ganharam popularidade devido as suas propriedades positivas para a saúde, como anti-hipertensivo, antiobesidade, antioxidante, anticâncer e proteção cardiovascular, entre outros.

Suplementos de ômega 3 (DHA e EPA) que reduzem o risco de doenças cardiovasculares e protegem contra obesidade e diabetes estão atualmente em alta demanda. Embora o peixe e o óleo de krill sejam fontes populares de suplementos de ômega 3, representam uma ameaça significativa à vida aquática, têm baixa estabilidade oxidativa e um perfil proeminente de sabor desagradável.

Fontes vegetais são usadas para complementar os requisitos de ômega 3 porque fornecem ALA, que é, então, convertido em DHA e EPA. No entanto, não se sabe quanto ALA é realmente convertido em ácidos graxos ômega 3 de cadeia longa.

Isso mudou o foco da indústria para microalgas com maiores concentrações de DHA e EPA, como Schizochytrium sp., Tetraselmis chuii, Euglena gracilis e Nannochloropsis sp.

Os ômega 3 extraídos de microalgas não têm efeitos colaterais e são a opção mais sustentável para consumidores veganos que se preocupam com o valor nutricional de seus alimentos; a Schizochytrium é atualmente usada comercialmente para extrair ômega 3.

Segundo especialistas, à medida que os avanços tecnológicos introduzem novas fontes de microalgas com tecnologias de extração aprimoradas, a previsão é de que os ômega 3 derivados de microalgas apresentem crescimento exponencial nos próximos anos.

Outros ácidos graxos essenciais, como o ômega 6, são abundantes em espécies de Chlorella, como C. vulgaris e C. pyrenoidosa, que possuem alto nível de PUFAs, comparável ao encontrado em óleos de peixe.

A espirulina, derivada da Arthrospira platensis, também tornou sua presença conhecida como suplemento dietético, porque o ingrediente contém uma variedade de nutrientes, como vitaminas e minerais, necessários para uma boa saúde. Também promove a produção de glóbulos brancos e anticorpos, que combatem vírus e bactérias no corpo humano.

Com o aumento das preocupações com a sustentabilidade, intensas atividades de pesquisa e desenvolvimento estão ocorrendo em todo o mundo para identificar possíveis suplementos nutricionais derivados de microalgas.

Muitas espécies, incluindo Euglena gracilis, Porphyridium cruentum, T. chuii e Phaeodactylum tricornutum apresentam potencial inexplorado como fontes de suplementos nutricionais. Com exceção da E. gracilis, os nutrientes derivados da maioria dessas microalgas não foram aprovados pelos órgãos reguladores.

A ficoeritrina, potencial pigmento natural extraído da P. cruentum, pode ser utilizada como corante na indústria alimentícia. Também contém altos níveis de lipídios e PUFAs, mas seu valor nutricional exato ainda está sendo pesquisado.

Da mesma forma, outras espécies como Odontella aurita, Thalassiosira weissflogii, Isochrysis galbana, Chromochloris zofingiensis e muitas outras estão sendo pesquisadas como potenciais fontes comerciais de suplementos nutricionais. Ingredientes de interesse incluem carotenóides, astaxantina e fucoxantina, entre outros, além dos ácidos graxos ômega padrão e clorofilas que podem ser extraídos.

As microalgas são uma fonte promissora de ingredientes nutricionais a longo prazo devido a sua capacidade de fornecer uma ampla gama de nutrientes essenciais. Além disso, os derivados de microalgas têm sido usados como suplementos alimentares há mais de um século.

Com pesquisas mais intensivas sobre a produção de ingredientes nutricionais mais seguros e sustentáveis a partir de microalgas, é apenas uma questão de tempo até que cheguem ao mercado de ingredientes nutricionais convencionais.








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