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Nova técnica de melhoramento edita os genes amargos da raiz de chicória

Pesquisadores da Wageningen University & Research desenvolveram uma planta de chicória que não contém substâncias amargas, usando a edição do genoma e novas técnicas de melhoramento. Ao utilizar a tecnologia CRISPR-Cas, os pesquisadores, agora, podem alterar o nível de amargor na chicória para a aplicação final desejada.

Segundo os pesquisadores, ao desenvolver uma planta de chicória sem substâncias amargas, o processamento da inulina pode se tornar mais fácil, barato e sustentável.

A Wageningen University & Research lidera o consórcio de pesquisa do European Chic Project, financiado pelo programa Horizon 2020 da União Europeia para melhorar a família de chicória que contém boas fibras dietéticas e substâncias medicinais.

O novo método é significativamente mais rápido do que o convencional, sem ser geneticamente modificado, pois nenhum novo DNA é adicionado à planta. A nova técnica CRISPR-Cas foca especificamente apenas no DNA da chicória responsável por certas propriedades desejadas ou indesejáveis da planta. “Essa técnica introduz pequenas mudanças no DNA. É chamado de edição de genoma. Portanto, a chicória contém seu próprio DNA. Eliminamos quatro genes responsáveis pelas substâncias amargas. Para isso, retiramos células da folha, que são tratadas com a tecnologia e voltam a crescer em plantas na estufa”, explicou Paul Bundock, da KeyGene, empresa que pertence ao consórcio do European Chic Project.

Usar o CRISPR-Cas é mais rápido do que o cruzamento tradicional porque a abordagem é mais direcionada. A reprodução convencional pode resultar em muitas características indesejáveis na planta alvo. Com o CRISPR-Cas apenas as plantas que produzem a característica favorável são selecionadas para serem reproduzidas.

Os pesquisadores também estão trabalhando em plantas de chicória que são menos sensíveis à degradação da inulina. “A quantidade de inulina não é um fator constante, devido as condições climáticas mais frias. A nova variante deve ser menos sensível a isso e, portanto, ser capaz de fornecer mais inulina”, disse Matthew de Roode, gerente de desenvolvimento corporativo da Sensus, produtora de inulina que também participa do European Chic Project.

No European Chic Project, pesquisadores e empresas também estão trabalhando em um tipo de planta de chicória que contém substâncias amargas específicas, conhecidas como terpenos. Essas substâncias podem servir como anti-inflamatórios e como fármaco anticâncer.

A inulina da raiz de chicória pode ser usada em panificação e laticínios e como fibra dietética para o funcionamento intestinal saudável.

Fonte: Food Ingredients First








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