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Os ácidos graxos ômega-3 são ingredientes prebióticos?

Os ômega-3 podem alterar beneficamente a composição do microbioma intestinal e levar a aumentos na produção de ácidos graxos de cadeia curta, de acordo com um estudo do King’s College London.

Dados publicados no Gut Microbes indicaram que seis semanas de suplementação com 500mg de ômega-3 (fornecendo 165mg de EPA e 110mg de DHA) levaram a aumentos significativos em Coprococcus spp. e Bacteroides spp., enquanto diminuições também foram observadas para Collinsella spp., que está associada a fígado gorduroso.

Segundo os pesquisadores, o estudo relatou pequenas e consistentes mudanças no microbioma intestinal humano associadas a seis semanas de suplementação com 500mg de FA ômega-3, comparadas com as mudanças observadas com a suplementação de fibra de inulina pelo mesmo período de tempo. Houve mudanças significativas nos níveis de produtos de fermentação bacteriana após uma intervenção de seis semanas com suplementação de ômega-3 e os efeitos gerais foram comparáveis à suplementação de fibra de inulina, apoiando o papel do ômega-3 como um potencial prebiótico.

Especialistas da Associação Científica Internacional de Probióticos e Prebióticos (ISAPP) discutiram que tipo de composto pode ser considerado um prebiótico, com os prebióticos atualmente estabelecidos sendo baseados em carboidratos (inulina, FOS, GOS, XOS etc.). No entanto, substâncias como polifenóis, ácidos graxos conjugados derivados de ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs) e oligossacarídeos do leite humano (HMOs) também podem ser considerados candidatos a prebióticos, se apoiados pela ciência apropriada.

O consenso prebiótico do ISAPP há alguns anos afirmou que novas versões eram necessárias, que não as necessariamente confinadas a oligossacarídeos não digeríveis, e que outros microrganismos que não as tradicionais bifidobactérias e lactobacilos deveriam ser incluídos no conceito. Portanto, é muito positivo ver ambos sendo alcançados por esse estudo. É importante ressaltar que os autores apoiaram suas importantes observações em um estudo humano que também analisou biomarcadores de saúde. Esse tipo de ensaio é uma importante contribuição para o campo e nos leva adiante em termos de expansão do conceito prebiótico”, comentou Glenn Gibson, professor de Microbiologia de Alimentos e chefe de Ciências Microbianas de Alimentos da University of Reading, no Reino Unido, e o principal autor do consenso de especialistas do ISAPP em 2017.

Com base nas descobertas atuais, os pesquisadores sugerem que pode-se considerar que os ácidos graxos ômega-3 possuem as propriedades funcionais de um prebiótico, devido ao fato de que não só têm o potencial de induzir pequenas mudanças na composição do microbioma intestinal, mas também aumentam os níveis de certos metabólitos derivados do intestino, como os BCFAs e os SCFAs, que demonstraram ter um impacto positivo na saúde metabólica.

Fonte: Nutra Ingredients - USA




 

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