A Unilever registrou um crescimento de vendas subjacente de 7,3% no primeiro trimestre e elevou sua previsão de custos para o segundo semestre de 2022. A empresa registrou faturamento de 13,8 bilhões de euros no primeiro trimestre, representando um aumento de 11,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

O setor de alimentos e refrescos registrou crescimento subjacente de vendas de 6,5%, impulsionado por aumentos de dois dígitos em soluções de alimentos e sorvetes fora de casa à medida que os canais reabriram.

As vendas subjacentes cresceram nos segmentos Ásia/AMET/RUB e Américas no trimestre - 9,1% e 9,0%, respectivamente. Na América do Norte, as soluções funcionais de nutrição e alimentos continuaram a apresentar forte impulso, apresentando crescimento de dois dígitos.

Na Europa, as vendas subjacentes cresceram moderados 0,7%, com a maioria dos mercados em queda de volume, pois a demanda do consumidor foi impactada por aumento de preços. No entanto, o negócio de sorvetes fora de casa foi impulsionado por menos restrições no trimestre, em comparação com o primeiro trimestre de 2021, e venda mais forte antes da temporada de sorvetes.

Em janeiro, a empresa anunciou uma nova estrutura organizada em torno de cinco grupos empresariais, que agora disse estar “a caminho do lançamento a partir de meados do ano”. Espera-se que a nova estrutura resulte em cerca de 600 milhões de euros de economia de custos ao longo de dois anos.

“Estamos executando bem em um ambiente de custo de insumos muito desafiador. O crescimento de vendas subjacente de 7,3% foi impulsionado por preços fortes, com impacto limitado no volume no trimestre. Esse desempenho foi entregue no contexto de aumentos significativos nos custos de insumos, que se aceleraram ainda mais nos primeiros três meses do ano. Continuamos no caminho certo para entregar a estrutura organizacional anunciada anteriormente, mais simples e mais focada em categorias em 1º de julho de 2022”, disse Alan Jope, CEO da Unilever.

A Unilever continua esperando uma inflação de custos de insumos de cerca de € 2,1 bilhões no primeiro semestre, mas que a eclosão da guerra na Ucrânia e o aumento relacionado na inflação de matérias-primas elevaram sua previsão de custos para o segundo semestre do ano; agora, a empresa espera que a inflação dos custos de insumos seja de cerca de 2,7 bilhões de euros.

Fonte: FoodBev