As ervas são populares em produtos de nutrição esportiva. Ashwagandha, bergamota cítrica e shilajit se destacam entre a infinidade de opções, devido a evidências científicas sólidas para apoiar seus benefícios na promoção de aplicações de condicionamento físico.
A ashwagandha (Withania somnifera) é uma erva adaptogênica extremamente popular na indústria de suplementos dietéticos e tem sido usada na medicina ayurvédica por mais de 3.000 anos.
Estudos demostraram que o extrato de ashwagandha, específico para aplicações esportivas, pode ser capaz de aumentar os níveis de testosterona em homens em cerca de 15% a 17%, o que é significativo, dado o papel bem estabelecido da testosterona na construção e manutenção dos músculos. Pesquisas adicionais também demostraram que pode aumentar o tamanho e a força muscular mais do que o exercício sozinho, ajudando a reduzir o percentual de gordura corporal pelo dobro, em comparação com o exercício sozinho. Da mesma forma, o extrato de ashwagandha foi testado com sucesso para melhorar a resistência cardiorrespiratória e melhorar a qualidade de vida autoavaliada em adultos atléticos saudáveis.
Esses benefícios são apenas uma parte mínima do extenso corpo de pesquisa sobre o valor de saúde, bem-estar e condicionamento físico do extrato de ashwagandha.
Já as frações polifenólicas da fruta cítrica da bergamota são responsáveis pela maioria dos efeitos farmacológicos do botânico. Segundo evidências científicas, esses efeitos estão no aumento dos níveis de óxido nítrico, com grande valor no mundo dos esportes, pois pode afetar a “bomba muscular”, termo usado nos círculos de fisiculturismo para descrever a sensação de forte congestão, ou inchaço, de seus músculos, com sangue correndo por eles durante as sessões de treinamento com pesos.
Também parte da tradição ayurvédica, o shilajit é um exsudato secretado de rochas sedimentares (principalmente no Himalaia) composto de húmus de rocha e substâncias orgânicas que foram comprimidas por camadas de rocha misturadas com organismos marinhos e metabólitos microbianos. Pesquisas demonstraram que esse exsudato aumenta os níveis de testosterona em 45% e a testosterona livre em 19,4%, aumenta o tempo de exercício em 9% a 13% e aumenta os níveis de trifosfato de adenosina em 14% em voluntários ativos saudáveis.
