O mercado de produtos lácteos não deve ser analisado apenas sob a perspectiva dos próprios produtos e das inovações tecnológicas na produção. As embalagens desempenham papel fundamental na segurança dos produtos, indo além de simples invólucros, atuando como ferramentas de comunicação com os consumidores e assegurando o manuseio seguro desde a empresa até a mesa do consumidor.
Historicamente, a evolução das embalagens é surpreendente, desde a garrafa de leite, em 1884, até as atuais variedades de materiais seguros, com destaque para a crescente preferência por embalagens sustentáveis. Além da durabilidade, leveza e custo acessível, a sustentabilidade, com materiais recicláveis e biodegradáveis, está ganhando importância devido ao seu menor impacto ambiental.
No âmbito das inovações tecnológicas para embalagens de produtos lácteos, destacam-se a Atmosfera Modificada (ATM), embalagens ativas e embalagens inteligentes. A ATM, controlando gases na embalagem, prolonga a vida útil de produtos como queijos e leite em pó. As embalagens ativas interagem com o produto, sendo absorvedoras ou emissores, com destaque para embalagens antimicrobianas, como as que contêm nisina. Já as embalagens inteligentes, divididas em carreadoras de dados e indicadoras, permitem monitoramento em tempo real da qualidade e segurança dos produtos, melhorando eficiência e segurança na cadeia de suprimentos.
Essas inovações não apenas respondem as demandas dos consumidores por produtos mais sustentáveis, mas também garantem a qualidade, segurança e rastreabilidade dos produtos lácteos ao longo da sua jornada até o consumidor.