Há aproximadamente 50 anos, os avanços na fabricação possibilitaram a concentração de proteínas do soro de leite líquido, posteriormente transformado em pó, adotado por fisiculturistas para fins energéticos e de construção muscular. Em 1965, surgiu a primeira bebida isotônica, desenvolvida para repor fluidos corporais perdidos durante o esforço físico.

Hoje, o mercado mundial de nutrição esportiva, avaliado em US$ 34,8 bilhões em 2020, projeta alcançar US$ 67,9 bilhões até 2030, com destaque para a proteína do soro de leite, bebidas prontas e barras proteicas.

Os consumidores mantêm hábitos de consumo sustentados em produtos esportivos e de desempenho. O segmento de estilo de vida lidera o mercado de nutrição esportiva, composto por pessoas que se exercitam para manter a forma, buscando alimentos e bebidas saudáveis.

Inovações recentes incluem a utilização de proteína de cevada reciclada e peptídeos vegetais. A variedade de sabores também se tornou importante para atrair consumidores, especialmente atletas, sendo café, biscoito, chocolate amargo, sorvete e caramelo salgado os preferidos em bebidas proteicas cremosas, e coco, pepino, kiwi, pêssego e framboesa em isotônicos.

Além de barras proteicas e bebidas, snacks como queijo, iogurte e carne totalmente cozida ganham destaque no mercado global de nutrição esportiva.

Embora as proteínas vegetais tenham avançado, as proteínas lácteas, especialmente as do soro de leite, permanecem na vanguarda. Sua singularidade no perfil de aminoácidos, benefícios comprovados para desempenho e recuperação muscular e no envelhecimento saudável, além da neutralidade de sabor, que dispensa mascaramento em aplicações alimentares e de bebidas, garantem sua liderança.

Essa dinâmica indica não apenas uma expansão do mercado, mas também uma evolução constante para atender as demandas diversificadas dos consumidores em busca de produtos nutricionais e esportivos inovadores e sustentáveis.